a outra, estranhamente,
nasceu amando
e pôde desenhar
um mundo com os
contornos de sua
independência
Uma era dada à fofoca,
à dissimulação e
à culinária
a
outra à literatura.
Uma cativa
a outra liberta
uma encontrou o "amor"
numa prisão que rescendia
a cravo e canela e pela qual
dava graças “aos deuses”.
A outra nada buscou
e faleceu mais velha
e mais feliz.
Ana Lúcia Franco, 2011 (do meu livro "Rara Flor")
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