Tua presença tem 
alguma coisa de 
vastidão e deserto:
lumes de promessas 
não cumpridas, e as
rotas de teu corpo não 
revelam qualquer oásis.
A sede é imensa
e começa em ti:
tuas mãos ansiosas
tua pele que se 
acostumou a lapsos
de que nem sabes 
sob o peso de tuas
máscaras. 
Mas tua presença tem
algo sublime: uma
garça solitária, o
silêncio dos cânions,
o trepidar de um fogo
incompreendido.
Mesmo quando dissimulas,
teu acervo persiste
e o percebo. 
Ana Lúcia Franco, 2011
 
 
Um comentário:
guardo grande acervo por aqui também.
inteligente, criativo e belo poema.
beijo :)
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