O que dona Neném quer,
o dia todo:
tec, tec, tec, tec
abduzida pelo
computador
enquanto netinhos encatarrados
brincam de forte apache no
centro da sala
a louça avulta na pia
a poeira indelével
abraça a mobília
dona Neném, sem nenhuma
humildade:
tec, tec, tec, tec
quer porque quer
ser poeta.
Ana Lúcia Franco, 2013
Um comentário:
Bela poesia.
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