não sei onde a brasa -
sempre -
a chama atemporal
do mistério
inverno nas árvores
nos frutos
nos cinzas
nos cinzas
nas esperas nos silêncios
e se expande num eco
de madrugada sazonal
de madrugada sazonal
não sei onde o fulgor
de alguma luz perene
contradita o tempo
impermanente
de corpos
impermanentes
num campo
de miragens.
Ana Lúcia Franco, 2013
3 comentários:
Bela poesia.
António, obrigada..
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