Em cima do muro, contemplam o espaço alheio
esperam a derrocada da própria sombra
nada podem além dos próprios reflexos
abandonaram seus lares,
o chão que esfregam é impessoal,
faxinam casas distantes, alheias, estranhas
tamanho sacrifício para amarem o que
sequer está presente, enquanto o amor
nenhum sacrifício exige.
Buscam se convencer de que o inferno é o paraíso
e tentam esconder o grito de socorro: tirem-me daqui,
restituam-me a mim.
e tentam esconder o grito de socorro: tirem-me daqui,
restituam-me a mim.
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espero que alguém compreenda a mensagem:
os pais, o papa, alguma alma caridosa.
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