Cultivemos o silêncio onde
nada mais precisa ser provado
de nada precisamos nos convencer
amemos.
Mesmo o que é
Tátil e concreto
Pode silenciar.
A plenitude pode ser
silenciosa.
Amemos um amor
Que regenera.
Desvios são tão
ilusórios quanto
castelos de nuvens.
E alinhamentos
ocorrerão naturalmente.
Amemos, sãos (e loucos)
que somos
apesar dos castelos de
nuvens e de cartas
que tentam nos prender
nas teias da insatisfação
e nos marcar de intrincada
incompletude.
2 comentários:
Amemos, sim. Começando pelo seu belo poema, que é corpo tátil e lírico cuja leitura pode ser silenciosa mas repartida.
Abraços,
Epa, que bela visita poeta! Obrigada.
Postar um comentário