A face de areia e tempo
era mil e era nenhuma
os olhos se misturavam
ao sargaço de um mar
possível, com quiméricas
ondas que rebentavam na
superfície
apesar do drama das ondas -
ávidas da salina aventura de
crescer e quebrar - o homem
seguia entre mil faces, sem
pertencer a nenhuma.
Ana Lúcia Franco, 2012
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