terça-feira, 26 de novembro de 2013

Amemos

Cultivemos o silêncio onde
nada mais precisa ser provado
de nada precisamos nos convencer

amemos.


Mesmo o que é

Tátil e concreto
Pode silenciar.

A plenitude pode ser

silenciosa.

Amemos um amor

Que regenera.

Desvios são tão

ilusórios quanto
castelos de nuvens.

E alinhamentos

ocorrerão naturalmente.

Amemos, sãos (e loucos)

que somos

apesar dos castelos de

nuvens e de cartas
que tentam nos prender
nas teias da insatisfação
e nos marcar de intrincada
              incompletude.

2 comentários:

José Carlos Sant Anna disse...

Amemos, sim. Começando pelo seu belo poema, que é corpo tátil e lírico cuja leitura pode ser silenciosa mas repartida.
Abraços,

Ana Lucia Franco disse...

Epa, que bela visita poeta! Obrigada.